• Banana

    From Mauro Veiga@1:2320/100 to All on Sun Aug 14 11:12:02 2016

    A BANANA
    (Musa paradisiaca, Musa sinensis, Musa sapientium)


    A banana -- origin�ria da �sia meridional, de onde se difundiu
    para a �frica e a Am�rica -- � uma fruta deliciosa, nutritiva, medi-
    cinal. � diur�tico e ligeiramente laxativa. � um fator terap�utico
    em certas enterites, sendo tamb�m aconselh�vel aos convalescentes em
    geral.

    Entre todas as frutas, nenhuma possui qualidades superiores �s
    da banana. Nenhuma outra � t�o apreciada pelo homem e, principalmen-
    te, pela crian�a. Os petizes preferem bananas a qualquer outra fru-
    ta.

    � uma fruta para todas as idades, para todas as mesas, para to-
    das as classes sociais. Crian�as e velhos, s�os e enfermos, ricos e
    pobres, todos podem dela alimentar-se. � a fruta das frutas.

    O t�tulo de "rei das frutas" cabe, legitimamente, � banana. Musa
    paradisiaca chamam-lhe os homens da ci�ncia. Se ela prov�m ou n�o do
    para�so, � coisa dif�cil de resolver, mas, dada a excel�ncia dessa
    fruta, � bem prov�vel que no �den houvesse uma variedade de bananei-
    ras produtoras de saboros�ssimas bananas.

    Crua ou assada, frita ou cozida, seca ao Sol ou passada no mela-
    do, em doces, caldos ou compotas, a banana � um alimento de primeira
    grandeza. Deve-se, por�m, preferi-la sempre crua.

    Transformada em farinha, d� um alimento especial, muito nutriti-
    vo, recomendado, em mingaus, �s crian�as pequenas e debilitadas.

    A banana � objeto de grande com�rcio internacional, sendo os Es-
    tados Unidos o seu principal consumidor, e a Am�rica tropical o seu
    principal produtor. Ela � pr�pria dos climas quentes e �midos, pre-
    ferindo as plan�cies pr�ximas ao mar e resguardadas dos ventos.


    Composi��o qu�mica


    Cem gramas de banana cont�m:

    Calorias
    Banana d�gua 95,00
    Banana ouro 162,00

    �gua
    Banana d�gua 76,00 g
    Banana ouro 60,40 g

    Hidratos de carbono
    Banana d�gua 22,00 g
    Banana ouro 36,80 g

    Prote�nas
    Banana d�gua 1,30 g
    Banana ouro 2,39 g

    Gorduras 0,20 g
    Sais 0,50 g
    Vitamina A 233 U.I.
    Vitamina B1 (Tiamina) 67 mcg
    Vitamina B2 (Riboflavina) 80 mcg
    Niacina 1,180 mg
    Vitamina C (�cido asc�rbico) 6,4 mg

    Os sais da banana, em 100 gramas, est�o assim distribu�dos:

    Pot�ssio 401 mg
    S�dio 34 mg
    F�sforo 26 mg
    C�lcio 20 mg
    Ferro 1,06 mg


    Uso medicinal


    Diz o Dr. Te�filo Luna Ochoa:

    "A banana madura ... encerra uma subst�ncia oleosa, que muito
    suaviza as membranas mucosas irritadas, em casos de colite e enfer-
    midade do reto. Cont�m igualmente um fermento digestivo n�o bem co-
    nhecido, por�m de alto valor, que, em determinada enfermidade intes-
    tinal, a torna (a banana) o �nico carboidrato tolerado pela vitima,
    que (doutra maneira) morre de fome...

    "Esta fruta � muito recomend�vel tamb�m contra as enfermidades
    renais, nefrite, hidropisia, gota, obesidade, afec��es do f�gado,
    c�lculos bili�rios, tuberculose, escrofulose, paralisia, enfermida-
    des do est�mago, etc...

    "Contra a pris�o de ventre comem-se algumas bananas de manh�, em
    jejum...

    "A banana ligeiramente assada, exalando seu aroma, come-se quen-
    te para combater as pneumonias.

    "Contra as diarr�ias, toma-se o caldo do cozimento da banana-ma-
    �a verde... Tamb�m, contra a diarr�ias e disenterias, se utiliza a
    farinha de banana verde, como alimento, a qual se obt�m submetendo �
    press�o a fruta descascada e cortada em peda�o, que logo se deixa
    secar, e j� est� pronto (a farinha) para o uso".

    A banana � bom rem�dio para enfermidades dos intestinos. Metch-
    nikoff, h� muitos anos, observou que as subst�ncias t�xicas resul-
    tantes da putrefa��o dos res�duo alimentares no intestino grosso,
    enquanto esperavam a sua elimina��o, causaram processos degenerati-
    vos no organismo, especialmente nos vasos sangu�neos e, pelas suas
    observa��es, foi levado a chamar o coli-bacilo de "germe da velhi-
    ce".

    Metchnikoff procedeu a v�rias experi�ncias alimentares com ani-
    mais de diferentes esp�cies e, em alguns casos, obteve resultados
    altamente apreci�veis. Observou, por exemplo, que as fezes do morce-
    go sul-americano, comedor de frutas, quando alimentado exclusivamen-
    te com bananas maduras, tinham o cheiro caracter�stico dessa fruta e
    estavam inteiramente livres de ind�cio de putrefa��o. Exames bacte-
    riol�gicos mostraram serem praticamente est�reis.

    Um estudo feito pelos Drs. Weinstein e Bogin, da Escola de Medi-
    cina da Universidade de Yale, revelou que, durante a alimenta��o com
    bananas, o bacilo acid�filo, micro-organismo anti-putrefativo, pre-
    dominou em poucas semanas. Num caso por eles observado, a influ�ncia
    deste bacilo continuou mesmo depois de cessada a alimenta��o com ba-
    nanas.

    A dieta de bananas maduras tamb�m deu resultados dos mais ben�-
    ficos em todos os casos de pris�o de ventre, dentro de uma ou duas
    semanas. Seus efeitos, na maior parte das vezes duraram algum tempo
    depois que a ingest�o da fruta cessou.

    Um doente, portador de uma antiga colide ulcerativa, obteve �ti-
    mo resultado com a mesma alimenta��o.

    O Dr. Louren�o Granato diz que a banana "� muito indicada nos
    casos da mais rigorosa prescri��o da higiene alimentar dos organismo
    depauperados de velhos e crian�as".

    Lanche Whitney Walker, em The Boston Herald, prefere o caso de
    uma crian�a salva da morte gra�as � alimenta��o � base de bananas.

    "Tristeza e desola��o", diz o autor, "envolviam o pequeno lar do
    Sr. e Sra Archibald J. Chislom, que residiam � Av. Monroe 3, em Mal-
    boro. A sua �nica filha, a pequena Barbara Ann, estava muit�ssimo
    doente e os m�dicos j� n�o lhe davam mais esperan�as. Os pais, deso-
    lados, viam a crian�a definhar dia a dia. A pequena, depois de um
    ano, era a sombra da crian�a risonha que antes alegrava o seu lar.

    "Uma desordem digestiva tinha-se desenvolvido em Barbara Ann:
    ela n�o podia assimilar alimento de esp�cie alguma. As tentativas do
    m�dico local e de v�rios especialistas foram in�teis. Os rem�dios
    mais conhecidos n�o lhe trouxeram resultado eficaz.

    "A m�e aflita curvava-se sobre o ber�o, os vizinhos vinham e iam
    com palavra de �nimo, sem lograr aplacar o desespero dos pais. � �l-
    tima hora, um especialista apresentou uma sugest�o. A pequena foi
    levada para um hospital em Boston, onde foi feita uma tentativa no
    sentido de encontrar uma dieta que restaura-se a sa�de da crian�a.
    Diversos alimentos foram experimentados sem efeitos satisfat�rios.
    Dias se passavam nessa busca desesperadora, at� que, enfim, lhe de-
    ram como alimento 'bananas maduras'.

    "Uma pequena por��o de bananas maduras, foi dada � crian�a, e,
    maravilha das maravilhas, ela se deu bem com esse alimento. Bananas
    bem maduras foram empregadas. A por��o foi sendo aumentada pouco a
    pouco. Para que o receio da m�e n�o crescesse, deixaram-na por algum
    tempo na ignor�ncia de que a filhinha s� conseguia reter bananas no
    est�mago. A crian�a mudava de apar�ncia e melhorava dia a dia. A in-
    tui��o da m�e notava o melhoramento e ansiosamente desejava saber o
    acontecido, receosa de que fossem melhoras passageiras. Mui cuidado-
    samente se tratou do resto da dieta, sendo eliminado todo o a��car,
    amido e gorduras. A banana, por�m, continuava a fazer parte da sua
    dieta principal. Depois de seis meses de perman�ncia no hospital, a
    crian�a foi levada para a casa em estado vis�vel de completo resta-
    belecimento. Ela tinha ent�o dois anos e meio e pesava 19 libras
    (8,5 quilos); aumentou cinco libras nos seis meses de hospital.

    "Barbara Ann nasceu no Hospital de Malboro ... Era considerada
    uma crian�a normal, em perfeito estado de sa�de, at� aos 16 meses de
    idade. Pesava nessa ocasi�o 25 libras. Come�ou ent�o a n�o se dar
    bem com os alimentos e perdia peso com alarmante rapidez. Ap�s di-
    versas consultas com v�rios m�dicos, ficou num hospital p�ra obser-
    va��o, e, depois de todas as tentativas terem falhado, foi levada
    para a casa novamente, pesando ent�o 14 libras. Durante alguns meses
    permaneceu no ber�o, enfraquecendo diariamente, at� que veio a feliz
    lembran�a do especialista que lhe salvou a vida.

    "Essa 'crian�a do milagre', como � chamada pelos especialistas,
    dobrou o seu peso, vivendo mais de um ano com uma dieta de bananas.
    Agora, com tr�s anos e meio, Barbara Ann pesa 40 libras. � uma
    crian�a risonha, robusta e sadia. Ela come, diariamente, tr�s bana-
    nas amassadas e bem maduras, assim como dois ovo duros, cozidos du-
    rante 20 minutos. Barbara Ann tamb�m recebe bolinhos feitos de fari-
    nha de prote�na ... e leite segundo uma f�rmula especial.

    "Os especialistas est�o seguindo este caso com verdadeiro inte-
    resse. Declaram que se Barbara Ann continuar com essa dieta rigorosa
    at� a idade de cinco anos, poder� comer o que ela desejar.

    "'Doen�a cel�aca' foi o diagn�stico feito pelo m�dico sobre essa
    indisposi��o, que � mui raramente encontrada em crian�as. Trata-se
    de uma indigest�o intestinal".

    A banana � um alimento especial em caso de anemia.

    Muito �teis s�o as curas de bananas.

    "A cura de banana", diz o Dr. Luna Ochoa, "� recomendada contra
    a pris�o de ventre cr�nica, os transtornos do est�mago (como acidez
    g�strica), as enfermidades do sistema nervoso, a paralisia, a polio-
    mielite, a ins�nia, as persistente dores de cabe�a, a obesidade...

    "Na polpa da banana", acrescenta o ilustre facultativo, "foi
    descoberta a �nica cura existente para as perigosas enfermidades ce-
    l�acas, que tantas vidas v�m custando �s crian�as. � que a banana
    cont�m aquela maravilhosa enzima digestiva que j� mencionamos".

    Fazendo-se tr�s refei��es ao dia, pode-se realizar da seguinte
    maneira a cura da banana:

    Primeiro dia 2 bananas em cada refei��o
    Segundo dia 3 " " " "
    Terceiro dia 4 " " " "
    Quarto dia 5 " " " "
    Durante mais de 15
    dias consecutivos 5 " " " "
    Vig�simo dia 4 " " " "
    Vig�s. primeiro dia 3 " " " "
    Vig�s. segundo dia 2 " " " "

    A seiva da bananeira tamb�m encerra ricas propriedades medici-
    nais.

    Ensina o Dr. Leo Manfred:

    "Para a cura da asma, emprega-se em Cuba a muda da bananeira-ma-
    ��, quando n�o tem mais de um p� (30 cm) de altura. Assa-se com raiz
    e tudo. Espreme-se o suco, ado�a-se com mel de abelhas, e toma-se
    diariamente um c�lice...

    "Para combater a icter�cia, emprega-se, tamb�m em Cuba, a seiva
    tirada do tronco da bananeira ma�a. A altura de uns tr�s p�s (apro-
    ximadamente 1 metro), faz-se um corte e abre-se uma cavidade capaz
    de conter um frasco, que ali se introduz para se recolher cheio no
    dia seguinte. Deste l�quido, assim obtido, o doente de icter�cia de-
    ve tomar, no fim do dia, uns tr�s goles, durante tr�s dias. Afirma-
    se que � um santo rem�dio... A seiva da bananeira � freq�entemente
    usada como detergente na cura de �lceras de mau aspecto. Aplica-se
    topicamente com estopa (limpa) ou algod�o (hidr�filo) bem embebido
    no mesmo".

    A seiva do tronco da bananeira tem sido preconizada para preve-
    nir tuberculose.

    "Esta seiva", diz o Dr. Luna Ochoa, "toma-se na quantidade de
    uma colherada, tr�s vozes ao dia, com um pouco de leite ou qualquer
    ch� de erva peitoral, preparado por infus�o arom�tica e ado�ado com
    mel de abelhas, contra a tuberculose pulmonar".

    No M�xico, um m�dico apregoa com as seguintes palavra o valor
    medicinal da bananeira:

    "Uma das maravilhas da nossa flora foi chamada para operar uma
    revolu��o no mundo da Medicina, em vista do descobrimento das pro-
    priedades curativos contidas no tronco da bananeira. Trata-se nada
    menos que de um ant�doto contra a peste branca, a tuberculose pulmo-
    nar, que dizima a humanidade...

    "Algumas experi�ncias realizadas pelo Dr. Monteiro da Silva, do
    Brasil, ... nos revelam os resultados admir�veis colhidos junto a um
    regular n�mero de tuberculosos... Refere o ilustre facultativo que
    as curas radicais alcan�adas na tuberculose de segundo grau atingem
    uma m�dia de 70 %.

    "Da minha parte, entusiasmado com os muito bons resultados obti-
    do dos meus estudos sobre o assunto, ... n�o tenho medido esfor�os
    em continuar com as minhas experi�ncias, que, at� hoje, tenho visto
    coroadas dos mais lisonjeiros �xito...

    "H� n�o muito tempo, examinei uma enferma. ... Tossia muito. A
    expectora��o era abundante. Suores noturnos, febre e perda progres-
    siva de pelo. Consider�vel n�mero de m�dicos haviam tratado dela,
    recorrendo a todos os meios aconselhados pela Ci�ncia, sem que qual-
    quer deles tivesse dado resultados favor�veis. De comum acordo, os
    referidos m�dicos convieram em que se tratava de um caso perdido, e
    resolveram aconselh�-la a regressar ao seio de sua fam�lia, talvez
    com o prop�sito de lhe tornar menos penosa a morte.

    "Nessas condi��es, tratei de atend�-la, pois vi uma oportunidade
    para comprovar novamente a efic�cia da seiva da bananeira.

    "Por compress�o, obtive de um peda�o de tronco certa quantidade
    de l�quido, que filtrei e dei � enferma na dose de um c�lice, cinco
    vezes ao dia.

    "Pois bem. Com este �ltimo tratamento, a exemplo de muitos ou-
    tros enfermos tratados pelo mesmo processo, ela se curou radicalmen-
    te...

    "De vez que esse meio � t�o simples, barato e nada perigoso,
    creio que tanto os infelizes atacados de tuberculose como os pr�-
    prios m�dicos deveriam fazer estudos e experi�ncias, como eu os fiz,
    e chegariam � convic��o de que o suco da bananeira ... possui quali-
    dades maravilhosas, cabendo-lhe de fato a tarefa de exterminar o ba-
    cilo de Koch".

    A pr�pria casca da banana tem aplica��o em caso de machucaduras.

    "Recentemente, quando de f�rias", diz o Dr. Eric F. W. Powell,
    "escorreguei nas pedra e esfolei seriamente a perna e a munheca. Por
    acaso eu tinha uma banana comigo, e coloquei a parte interna da cas-
    ca, atando-a, diretamente em contato com as feridas, e continuei an-
    dando. Quando cheguei ao hotel, algumas horas depois, notei que as
    partes machucadas estavam limpas e sadias. N�o houve inflama��o e o
    processo de cura foi o mais r�pido que j� experimentei. Posso, com
    confian�a, falar da banana como tendo aplica��o externa nos casos de
    inflama��es, queimaduras, escaldaduras, incha��es, feridas simples,
    chagas e nevralgia. Basta usar casca fresca, sadia, e aplicar a su-
    perf�cie interna � parte afetada. Ata-se na posi��o devida, mas n�o
    se aperta, e renova-se cada duas ou tr�s horas".

    A seiva da bananeira, gra�as aos seus efeitos adstringentes, cu-
    ra a diarr�ia.

    Essa mesma seiva, dilu�da em �gua, traz magn�ficos resultados
    contra a nefrite.

    Em compressas, a seiva � topicamente aplicada para combater as
    hemorr�idas.


    Valor aliment�cio


    Conhecem-se no Brasil mais de 30 variedades de bananas, as mais
    comuns das quais s�o: a nanica, prata, ouro, ma��, �gua, S. Tom�,
    figo, da terra, cacau, etc.

    O valor aliment�cio da banana reside principalmente no seu teor
    em hidratos de carbono, que vai de 20,80 % na banana S. Tom� a
    36,80% na banana ouro.

    Entre os sais minerais contido na banana, destacam-se: o pot�s-
    sio, o s�dio, o f�sforo, o cloro, o magn�sio, o enxofre, o sil�cio,
    o c�lcio.

    A banana cont�m as vitaminas A, B1, B2, niacina e C, al�m de al-
    gumas outras, menos importantes para o nosso organismo, segundo o
    que est� assente at� hoje. A vitamina A se encontra na propor��o de
    200 a 300 U.I. por 100 g, nas diversas variedades. A taxa das vita-
    mina B1, B2 e niacina � pequena. � bem variado o teor em vitamina C,
    de um tipo de banana para outro. Assim, em 100 gramas, a �gua possui
    6,4 mg; a ouro, 9,4 mg; a ma�a, 12,7 mg; a figo, 15,3 mg; a prata
    17,3 mg.

    Os estudos realizados pelos Drs. Paula Souza e Walter Pereira
    Leser, obtiveram plena confirma��o por parte do Dr. Halter H. Eddy,
    da Universidade de Col�mbia, que, analisando a banana, encontrou ne-
    la vitamina A em abund�ncia e vitaminas B e C em menor quantidade.
    Essas investiga��es confirmam a import�ncia da banana na alimenta-
    ��o, principalmente da crian�a, que, no per�odo de crescimento, exi-
    ge muito mais do que o adulto.

    A hist�ria da alimenta��o, diz Nicolau Ciancio, assinala verda-
    deiras cat�strofes, toda vez que na alimenta��o vieram a faltar as
    vitaminas. Na Idade M�dia, durante o inverno, na Alemanha, o escor-
    buto fazia muitas v�timas, por falta da vitamina C, e milh�es de
    pessoas morreram de berib�ri no Oriente, sobretudo no Jap�o, gra�as
    � car�ncia de vitamina B.

    Grande �, no exterior, o conceito alcan�ado pela banana. � sobre
    mesa fina e obrigat�ria nos melhores hot�is. D�o-lhe muita import�n-
    cia e consideram-na superior � ma��.

    Nosso povo precisa conhecer o valor dos nossos mais ricos ali-
    mentos, entre os quais figura a banana, para que possa comer melhor
    e mais barato, n�o desperdi�ando o que � t�o valioso para a nossa
    sa�de.

    A banana deve ser comida ao natural ou misturada, em saladas,
    com outras frutas. Podemos usar, tamb�m, com vantagem, os doces de
    banana, as bananas dissecadas e a farinha de banana, que s�o alimen-
    tos principalmente energ�ticos.

    A banana pode ser inclu�da na dieta infantil desde os 6 meses de
    idade. Nos Estados Unidos ela � ministrada mais cedo �s crian�as.
    Passada no liquidificador, � inclu�da na mamadeira.

    A banana, como alimento saboroso, saud�vel, substancial e nutri-
    tivo, deve ser aconselhada, sem reservas, a todos aqueles que procu-
    ram recuperar a sa�de.

    No exterior, como j� dissemos, se d� � banana um valor alimentar
    consider�vel, e j� � tempo de compreendermos os benef�cios que pode-
    riam auferir dessa fruta os brasileiros, se dela fizessem uso mais
    abundante.

    "Se as autoridades escolares", diz um ilustre m�dico brasileiro,
    "distribu�ssem a banana, fundadas no seu valor nutritivo e na inte-
    rior a��o das vitaminas, poriam termo aos preconceitos absurdos, ge-
    neralizando a pobres e ricos a merenda nacional.

    "Grande parte ent�o dos alunos traria de casa as frutas que con-
    sideram verdadeira guloseima e retornar�amos, assim, � remota �poca
    em que, segundo Stanley, o g�nero humano se nutria apenas de bana-
    nas".

    -!- ��� Confer�ncia ELAS
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