A BANANA
(Musa paradisiaca, Musa sinensis, Musa sapientium)
A banana -- origin�ria da �sia meridional, de onde se difundiu
para a �frica e a Am�rica -- � uma fruta deliciosa, nutritiva, medi-
cinal. � diur�tico e ligeiramente laxativa. � um fator terap�utico
em certas enterites, sendo tamb�m aconselh�vel aos convalescentes em
geral.
Entre todas as frutas, nenhuma possui qualidades superiores �s
da banana. Nenhuma outra � t�o apreciada pelo homem e, principalmen-
te, pela crian�a. Os petizes preferem bananas a qualquer outra fru-
ta.
� uma fruta para todas as idades, para todas as mesas, para to-
das as classes sociais. Crian�as e velhos, s�os e enfermos, ricos e
pobres, todos podem dela alimentar-se. � a fruta das frutas.
O t�tulo de "rei das frutas" cabe, legitimamente, � banana. Musa
paradisiaca chamam-lhe os homens da ci�ncia. Se ela prov�m ou n�o do
para�so, � coisa dif�cil de resolver, mas, dada a excel�ncia dessa
fruta, � bem prov�vel que no �den houvesse uma variedade de bananei-
ras produtoras de saboros�ssimas bananas.
Crua ou assada, frita ou cozida, seca ao Sol ou passada no mela-
do, em doces, caldos ou compotas, a banana � um alimento de primeira
grandeza. Deve-se, por�m, preferi-la sempre crua.
Transformada em farinha, d� um alimento especial, muito nutriti-
vo, recomendado, em mingaus, �s crian�as pequenas e debilitadas.
A banana � objeto de grande com�rcio internacional, sendo os Es-
tados Unidos o seu principal consumidor, e a Am�rica tropical o seu
principal produtor. Ela � pr�pria dos climas quentes e �midos, pre-
ferindo as plan�cies pr�ximas ao mar e resguardadas dos ventos.
Composi��o qu�mica
Cem gramas de banana cont�m:
Calorias
Banana d�gua 95,00
Banana ouro 162,00
�gua
Banana d�gua 76,00 g
Banana ouro 60,40 g
Hidratos de carbono
Banana d�gua 22,00 g
Banana ouro 36,80 g
Prote�nas
Banana d�gua 1,30 g
Banana ouro 2,39 g
Gorduras 0,20 g
Sais 0,50 g
Vitamina A 233 U.I.
Vitamina B1 (Tiamina) 67 mcg
Vitamina B2 (Riboflavina) 80 mcg
Niacina 1,180 mg
Vitamina C (�cido asc�rbico) 6,4 mg
Os sais da banana, em 100 gramas, est�o assim distribu�dos:
Pot�ssio 401 mg
S�dio 34 mg
F�sforo 26 mg
C�lcio 20 mg
Ferro 1,06 mg
Uso medicinal
Diz o Dr. Te�filo Luna Ochoa:
"A banana madura ... encerra uma subst�ncia oleosa, que muito
suaviza as membranas mucosas irritadas, em casos de colite e enfer-
midade do reto. Cont�m igualmente um fermento digestivo n�o bem co-
nhecido, por�m de alto valor, que, em determinada enfermidade intes-
tinal, a torna (a banana) o �nico carboidrato tolerado pela vitima,
que (doutra maneira) morre de fome...
"Esta fruta � muito recomend�vel tamb�m contra as enfermidades
renais, nefrite, hidropisia, gota, obesidade, afec��es do f�gado,
c�lculos bili�rios, tuberculose, escrofulose, paralisia, enfermida-
des do est�mago, etc...
"Contra a pris�o de ventre comem-se algumas bananas de manh�, em
jejum...
"A banana ligeiramente assada, exalando seu aroma, come-se quen-
te para combater as pneumonias.
"Contra as diarr�ias, toma-se o caldo do cozimento da banana-ma-
�a verde... Tamb�m, contra a diarr�ias e disenterias, se utiliza a
farinha de banana verde, como alimento, a qual se obt�m submetendo �
press�o a fruta descascada e cortada em peda�o, que logo se deixa
secar, e j� est� pronto (a farinha) para o uso".
A banana � bom rem�dio para enfermidades dos intestinos. Metch-
nikoff, h� muitos anos, observou que as subst�ncias t�xicas resul-
tantes da putrefa��o dos res�duo alimentares no intestino grosso,
enquanto esperavam a sua elimina��o, causaram processos degenerati-
vos no organismo, especialmente nos vasos sangu�neos e, pelas suas
observa��es, foi levado a chamar o coli-bacilo de "germe da velhi-
ce".
Metchnikoff procedeu a v�rias experi�ncias alimentares com ani-
mais de diferentes esp�cies e, em alguns casos, obteve resultados
altamente apreci�veis. Observou, por exemplo, que as fezes do morce-
go sul-americano, comedor de frutas, quando alimentado exclusivamen-
te com bananas maduras, tinham o cheiro caracter�stico dessa fruta e
estavam inteiramente livres de ind�cio de putrefa��o. Exames bacte-
riol�gicos mostraram serem praticamente est�reis.
Um estudo feito pelos Drs. Weinstein e Bogin, da Escola de Medi-
cina da Universidade de Yale, revelou que, durante a alimenta��o com
bananas, o bacilo acid�filo, micro-organismo anti-putrefativo, pre-
dominou em poucas semanas. Num caso por eles observado, a influ�ncia
deste bacilo continuou mesmo depois de cessada a alimenta��o com ba-
nanas.
A dieta de bananas maduras tamb�m deu resultados dos mais ben�-
ficos em todos os casos de pris�o de ventre, dentro de uma ou duas
semanas. Seus efeitos, na maior parte das vezes duraram algum tempo
depois que a ingest�o da fruta cessou.
Um doente, portador de uma antiga colide ulcerativa, obteve �ti-
mo resultado com a mesma alimenta��o.
O Dr. Louren�o Granato diz que a banana "� muito indicada nos
casos da mais rigorosa prescri��o da higiene alimentar dos organismo
depauperados de velhos e crian�as".
Lanche Whitney Walker, em The Boston Herald, prefere o caso de
uma crian�a salva da morte gra�as � alimenta��o � base de bananas.
"Tristeza e desola��o", diz o autor, "envolviam o pequeno lar do
Sr. e Sra Archibald J. Chislom, que residiam � Av. Monroe 3, em Mal-
boro. A sua �nica filha, a pequena Barbara Ann, estava muit�ssimo
doente e os m�dicos j� n�o lhe davam mais esperan�as. Os pais, deso-
lados, viam a crian�a definhar dia a dia. A pequena, depois de um
ano, era a sombra da crian�a risonha que antes alegrava o seu lar.
"Uma desordem digestiva tinha-se desenvolvido em Barbara Ann:
ela n�o podia assimilar alimento de esp�cie alguma. As tentativas do
m�dico local e de v�rios especialistas foram in�teis. Os rem�dios
mais conhecidos n�o lhe trouxeram resultado eficaz.
"A m�e aflita curvava-se sobre o ber�o, os vizinhos vinham e iam
com palavra de �nimo, sem lograr aplacar o desespero dos pais. � �l-
tima hora, um especialista apresentou uma sugest�o. A pequena foi
levada para um hospital em Boston, onde foi feita uma tentativa no
sentido de encontrar uma dieta que restaura-se a sa�de da crian�a.
Diversos alimentos foram experimentados sem efeitos satisfat�rios.
Dias se passavam nessa busca desesperadora, at� que, enfim, lhe de-
ram como alimento 'bananas maduras'.
"Uma pequena por��o de bananas maduras, foi dada � crian�a, e,
maravilha das maravilhas, ela se deu bem com esse alimento. Bananas
bem maduras foram empregadas. A por��o foi sendo aumentada pouco a
pouco. Para que o receio da m�e n�o crescesse, deixaram-na por algum
tempo na ignor�ncia de que a filhinha s� conseguia reter bananas no
est�mago. A crian�a mudava de apar�ncia e melhorava dia a dia. A in-
tui��o da m�e notava o melhoramento e ansiosamente desejava saber o
acontecido, receosa de que fossem melhoras passageiras. Mui cuidado-
samente se tratou do resto da dieta, sendo eliminado todo o a��car,
amido e gorduras. A banana, por�m, continuava a fazer parte da sua
dieta principal. Depois de seis meses de perman�ncia no hospital, a
crian�a foi levada para a casa em estado vis�vel de completo resta-
belecimento. Ela tinha ent�o dois anos e meio e pesava 19 libras
(8,5 quilos); aumentou cinco libras nos seis meses de hospital.
"Barbara Ann nasceu no Hospital de Malboro ... Era considerada
uma crian�a normal, em perfeito estado de sa�de, at� aos 16 meses de
idade. Pesava nessa ocasi�o 25 libras. Come�ou ent�o a n�o se dar
bem com os alimentos e perdia peso com alarmante rapidez. Ap�s di-
versas consultas com v�rios m�dicos, ficou num hospital p�ra obser-
va��o, e, depois de todas as tentativas terem falhado, foi levada
para a casa novamente, pesando ent�o 14 libras. Durante alguns meses
permaneceu no ber�o, enfraquecendo diariamente, at� que veio a feliz
lembran�a do especialista que lhe salvou a vida.
"Essa 'crian�a do milagre', como � chamada pelos especialistas,
dobrou o seu peso, vivendo mais de um ano com uma dieta de bananas.
Agora, com tr�s anos e meio, Barbara Ann pesa 40 libras. � uma
crian�a risonha, robusta e sadia. Ela come, diariamente, tr�s bana-
nas amassadas e bem maduras, assim como dois ovo duros, cozidos du-
rante 20 minutos. Barbara Ann tamb�m recebe bolinhos feitos de fari-
nha de prote�na ... e leite segundo uma f�rmula especial.
"Os especialistas est�o seguindo este caso com verdadeiro inte-
resse. Declaram que se Barbara Ann continuar com essa dieta rigorosa
at� a idade de cinco anos, poder� comer o que ela desejar.
"'Doen�a cel�aca' foi o diagn�stico feito pelo m�dico sobre essa
indisposi��o, que � mui raramente encontrada em crian�as. Trata-se
de uma indigest�o intestinal".
A banana � um alimento especial em caso de anemia.
Muito �teis s�o as curas de bananas.
"A cura de banana", diz o Dr. Luna Ochoa, "� recomendada contra
a pris�o de ventre cr�nica, os transtornos do est�mago (como acidez
g�strica), as enfermidades do sistema nervoso, a paralisia, a polio-
mielite, a ins�nia, as persistente dores de cabe�a, a obesidade...
"Na polpa da banana", acrescenta o ilustre facultativo, "foi
descoberta a �nica cura existente para as perigosas enfermidades ce-
l�acas, que tantas vidas v�m custando �s crian�as. � que a banana
cont�m aquela maravilhosa enzima digestiva que j� mencionamos".
Fazendo-se tr�s refei��es ao dia, pode-se realizar da seguinte
maneira a cura da banana:
Primeiro dia 2 bananas em cada refei��o
Segundo dia 3 " " " "
Terceiro dia 4 " " " "
Quarto dia 5 " " " "
Durante mais de 15
dias consecutivos 5 " " " "
Vig�simo dia 4 " " " "
Vig�s. primeiro dia 3 " " " "
Vig�s. segundo dia 2 " " " "
A seiva da bananeira tamb�m encerra ricas propriedades medici-
nais.
Ensina o Dr. Leo Manfred:
"Para a cura da asma, emprega-se em Cuba a muda da bananeira-ma-
��, quando n�o tem mais de um p� (30 cm) de altura. Assa-se com raiz
e tudo. Espreme-se o suco, ado�a-se com mel de abelhas, e toma-se
diariamente um c�lice...
"Para combater a icter�cia, emprega-se, tamb�m em Cuba, a seiva
tirada do tronco da bananeira ma�a. A altura de uns tr�s p�s (apro-
ximadamente 1 metro), faz-se um corte e abre-se uma cavidade capaz
de conter um frasco, que ali se introduz para se recolher cheio no
dia seguinte. Deste l�quido, assim obtido, o doente de icter�cia de-
ve tomar, no fim do dia, uns tr�s goles, durante tr�s dias. Afirma-
se que � um santo rem�dio... A seiva da bananeira � freq�entemente
usada como detergente na cura de �lceras de mau aspecto. Aplica-se
topicamente com estopa (limpa) ou algod�o (hidr�filo) bem embebido
no mesmo".
A seiva do tronco da bananeira tem sido preconizada para preve-
nir tuberculose.
"Esta seiva", diz o Dr. Luna Ochoa, "toma-se na quantidade de
uma colherada, tr�s vozes ao dia, com um pouco de leite ou qualquer
ch� de erva peitoral, preparado por infus�o arom�tica e ado�ado com
mel de abelhas, contra a tuberculose pulmonar".
No M�xico, um m�dico apregoa com as seguintes palavra o valor
medicinal da bananeira:
"Uma das maravilhas da nossa flora foi chamada para operar uma
revolu��o no mundo da Medicina, em vista do descobrimento das pro-
priedades curativos contidas no tronco da bananeira. Trata-se nada
menos que de um ant�doto contra a peste branca, a tuberculose pulmo-
nar, que dizima a humanidade...
"Algumas experi�ncias realizadas pelo Dr. Monteiro da Silva, do
Brasil, ... nos revelam os resultados admir�veis colhidos junto a um
regular n�mero de tuberculosos... Refere o ilustre facultativo que
as curas radicais alcan�adas na tuberculose de segundo grau atingem
uma m�dia de 70 %.
"Da minha parte, entusiasmado com os muito bons resultados obti-
do dos meus estudos sobre o assunto, ... n�o tenho medido esfor�os
em continuar com as minhas experi�ncias, que, at� hoje, tenho visto
coroadas dos mais lisonjeiros �xito...
"H� n�o muito tempo, examinei uma enferma. ... Tossia muito. A
expectora��o era abundante. Suores noturnos, febre e perda progres-
siva de pelo. Consider�vel n�mero de m�dicos haviam tratado dela,
recorrendo a todos os meios aconselhados pela Ci�ncia, sem que qual-
quer deles tivesse dado resultados favor�veis. De comum acordo, os
referidos m�dicos convieram em que se tratava de um caso perdido, e
resolveram aconselh�-la a regressar ao seio de sua fam�lia, talvez
com o prop�sito de lhe tornar menos penosa a morte.
"Nessas condi��es, tratei de atend�-la, pois vi uma oportunidade
para comprovar novamente a efic�cia da seiva da bananeira.
"Por compress�o, obtive de um peda�o de tronco certa quantidade
de l�quido, que filtrei e dei � enferma na dose de um c�lice, cinco
vezes ao dia.
"Pois bem. Com este �ltimo tratamento, a exemplo de muitos ou-
tros enfermos tratados pelo mesmo processo, ela se curou radicalmen-
te...
"De vez que esse meio � t�o simples, barato e nada perigoso,
creio que tanto os infelizes atacados de tuberculose como os pr�-
prios m�dicos deveriam fazer estudos e experi�ncias, como eu os fiz,
e chegariam � convic��o de que o suco da bananeira ... possui quali-
dades maravilhosas, cabendo-lhe de fato a tarefa de exterminar o ba-
cilo de Koch".
A pr�pria casca da banana tem aplica��o em caso de machucaduras.
"Recentemente, quando de f�rias", diz o Dr. Eric F. W. Powell,
"escorreguei nas pedra e esfolei seriamente a perna e a munheca. Por
acaso eu tinha uma banana comigo, e coloquei a parte interna da cas-
ca, atando-a, diretamente em contato com as feridas, e continuei an-
dando. Quando cheguei ao hotel, algumas horas depois, notei que as
partes machucadas estavam limpas e sadias. N�o houve inflama��o e o
processo de cura foi o mais r�pido que j� experimentei. Posso, com
confian�a, falar da banana como tendo aplica��o externa nos casos de
inflama��es, queimaduras, escaldaduras, incha��es, feridas simples,
chagas e nevralgia. Basta usar casca fresca, sadia, e aplicar a su-
perf�cie interna � parte afetada. Ata-se na posi��o devida, mas n�o
se aperta, e renova-se cada duas ou tr�s horas".
A seiva da bananeira, gra�as aos seus efeitos adstringentes, cu-
ra a diarr�ia.
Essa mesma seiva, dilu�da em �gua, traz magn�ficos resultados
contra a nefrite.
Em compressas, a seiva � topicamente aplicada para combater as
hemorr�idas.
Valor aliment�cio
Conhecem-se no Brasil mais de 30 variedades de bananas, as mais
comuns das quais s�o: a nanica, prata, ouro, ma��, �gua, S. Tom�,
figo, da terra, cacau, etc.
O valor aliment�cio da banana reside principalmente no seu teor
em hidratos de carbono, que vai de 20,80 % na banana S. Tom� a
36,80% na banana ouro.
Entre os sais minerais contido na banana, destacam-se: o pot�s-
sio, o s�dio, o f�sforo, o cloro, o magn�sio, o enxofre, o sil�cio,
o c�lcio.
A banana cont�m as vitaminas A, B1, B2, niacina e C, al�m de al-
gumas outras, menos importantes para o nosso organismo, segundo o
que est� assente at� hoje. A vitamina A se encontra na propor��o de
200 a 300 U.I. por 100 g, nas diversas variedades. A taxa das vita-
mina B1, B2 e niacina � pequena. � bem variado o teor em vitamina C,
de um tipo de banana para outro. Assim, em 100 gramas, a �gua possui
6,4 mg; a ouro, 9,4 mg; a ma�a, 12,7 mg; a figo, 15,3 mg; a prata
17,3 mg.
Os estudos realizados pelos Drs. Paula Souza e Walter Pereira
Leser, obtiveram plena confirma��o por parte do Dr. Halter H. Eddy,
da Universidade de Col�mbia, que, analisando a banana, encontrou ne-
la vitamina A em abund�ncia e vitaminas B e C em menor quantidade.
Essas investiga��es confirmam a import�ncia da banana na alimenta-
��o, principalmente da crian�a, que, no per�odo de crescimento, exi-
ge muito mais do que o adulto.
A hist�ria da alimenta��o, diz Nicolau Ciancio, assinala verda-
deiras cat�strofes, toda vez que na alimenta��o vieram a faltar as
vitaminas. Na Idade M�dia, durante o inverno, na Alemanha, o escor-
buto fazia muitas v�timas, por falta da vitamina C, e milh�es de
pessoas morreram de berib�ri no Oriente, sobretudo no Jap�o, gra�as
� car�ncia de vitamina B.
Grande �, no exterior, o conceito alcan�ado pela banana. � sobre
mesa fina e obrigat�ria nos melhores hot�is. D�o-lhe muita import�n-
cia e consideram-na superior � ma��.
Nosso povo precisa conhecer o valor dos nossos mais ricos ali-
mentos, entre os quais figura a banana, para que possa comer melhor
e mais barato, n�o desperdi�ando o que � t�o valioso para a nossa
sa�de.
A banana deve ser comida ao natural ou misturada, em saladas,
com outras frutas. Podemos usar, tamb�m, com vantagem, os doces de
banana, as bananas dissecadas e a farinha de banana, que s�o alimen-
tos principalmente energ�ticos.
A banana pode ser inclu�da na dieta infantil desde os 6 meses de
idade. Nos Estados Unidos ela � ministrada mais cedo �s crian�as.
Passada no liquidificador, � inclu�da na mamadeira.
A banana, como alimento saboroso, saud�vel, substancial e nutri-
tivo, deve ser aconselhada, sem reservas, a todos aqueles que procu-
ram recuperar a sa�de.
No exterior, como j� dissemos, se d� � banana um valor alimentar
consider�vel, e j� � tempo de compreendermos os benef�cios que pode-
riam auferir dessa fruta os brasileiros, se dela fizessem uso mais
abundante.
"Se as autoridades escolares", diz um ilustre m�dico brasileiro,
"distribu�ssem a banana, fundadas no seu valor nutritivo e na inte-
rior a��o das vitaminas, poriam termo aos preconceitos absurdos, ge-
neralizando a pobres e ricos a merenda nacional.
"Grande parte ent�o dos alunos traria de casa as frutas que con-
sideram verdadeira guloseima e retornar�amos, assim, � remota �poca
em que, segundo Stanley, o g�nero humano se nutria apenas de bana-
nas".
-!- ��� Confer�ncia ELAS
-!- � �� ita de Mello COMET BBS (011) 5584-8668
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