China
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08/04/2004 - 16h20
Para analistas, crescimento econ�mico da China precisa diminuir
INAI� SANCHEZ da Folha Online
Um dos grandes desafios das autoridades chinesas � o de conseguir frear
o superaquecimento da economia do pa�s, dizem especialistas de bancos internacionais.
A estimativa oficial para o PIB do ano passado � de um ganho de 9,1% --
o que resulta em desequil�brios estruturais como problemas de gera��o de energia e de fornecimento de suprimentos.
Os especialistas da corretora Merrill Lynch mencionam no relat�rio "The
China Macro Monthly" (A Macroeconomia chinesa mensalmente) que severos congestionamentos est�o se formando nos portos e ferrovias, dificultando
o escoamento dos carregamentos de min�rios e outras mat�rias-primas. Os
navios chegam a esperar um m�s para descarregar os produtos.
"Esses problemas no fornecimento j� puxam para cima os valores dos
fretes e press�es inflacion�rias come�am a aparecer. Em fevereiro, o
�ndice de pre�os ao produtor teve um ganho de 3,5% em termos anuais",
diz TJ Bond, economista-chefe para a regi�o �sia-Pac�fico.
Em setembro passado, o governo de Pequim procurou puxar os freios da
economia ao tentar dificultar a concess�o de cr�dito. Tal iniciativa, entretanto, aparentemente n�o surtiu efeito j� que, nos dois primeiros
meses deste ano, os empr�stimos banc�rios cresceram 6%.
Em recente pronunciamento, o primeiro-ministro chin�s, Wen Jiabao, disse
que "h� uma tend�ncia evidente de aumento de pre�os", impondo "um novo e significativo teste" para o governo.
Em resumo, o boom econ�mico da China est� chegando ao seu limite, e a
pol�tica macroecon�mica tem se mostrado mais avessa ao crescimento.
Os analistas da Merrill Lynch apontam que a economia j� come�ou a desacelerar-se, mas muito moderadamente. Por essa raz�o, acreditam que,
durante o ano, ocorra um significativo aumento das taxas dom�sticas de
juros para fazer a locomotiva chinesa perder mais vapor.
Crise global
Alguns analistas de mercado temem que a China venha a apresentar uma
forte queda em seu crescimento -- o que causaria s�rios danos � economia global.
"Entretanto, tal preocupa��o tem, at� agora, se mostrado infundada", diz
o economista-chefe da Merrill Lynch.
Para os estrategistas do banco Morgan Stanley, o crescimento chin�s deve diminuir de uma maneira suave, sem causar choques na economia global.
Ou seja, com uma menor demanda por parte da China, os pre�os das
commodities sofreriam um ajuste para baixo, ao mesmo tempo em que o pa�s continuaria puxando o crescimento global.
A necessidade de controlar as r�deas da economia da China de uma forma
ordenada fica evidente quando os dados de seu com�rcio exterior s�o
analisados.
Na �sia, em 2003, as vendas para os chineses representaram 32% do
aumento total de exporta��es do Jap�o. Para os coreanos, esse n�mero foi
de 36%. J� para Taiwan, 68% do crescimento das exporta��es no ano
passado corresponderam �s vendas para a China.
O impacto da China no mercado global de commodities tamb�m � igualmente profundo, sendo respons�vel por 7% do consumo mundial de �leo cru, 31%
de carv�o e 27% de produtos em a�o.
"Tais n�meros mostram o quanto v�rias economias s�o vulner�veis a transforma��es na China", diz Stephen Roach, economista-chefe do Morgan Stanley, no relat�rio "Global Economic Forum", publicado nesta semana.
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� QMPro 1.51 � Confucio falava demais (recente proverbio chines)
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