• Flores

    From Renato Zambon@1:2320/100 to All on Tue Aug 31 09:43:10 2004
    31/08/2004 - 07h11
    Pre�o da flor brasileira quase dobra em 2 anos
    FAB�OLA SALANI da Folha de S.Paulo

    De 2002 para c�, o Brasil obteve 90,8% de aumento no valor da d�zia das
    flores frescas que exporta. Segundo dados do Minist�rio do
    Desenvolvimento, o pre�o m�dio passou de US$ 0,65 para US$ 1,24 a d�zia.

    Aposta em produtos nos quais o pa�s � forte, maior variedade e abertura
    de novos mercados explicam esse ganho para o mercado.

    De acordo com o Ibraflor (Instituto Brasileiro de Floricultura),
    g�rberas, cris�ntemos para corte, lisianthus, ant�rios e orqu�deas s�o
    as flores frescas mais exportadas pelo pa�s hoje. S�o Paulo � o l�der em
    vendas externas de flores, concentrando 79,9% da receita com exporta��es
    do pa�s de janeiro a julho deste ano.

    "O principal mercado de flores frescas do Brasil s�o os EUA. Eles
    compram muita flor pronta para vender em supermercados. Al�m disso, � um mercado em expans�o, onde o pre�o � maior", disse Antonio H�lio
    Junqueira, secret�rio-executivo do Ibraflor.

    O crescimento tamb�m se d�, de acordo com Junqueira, devido � melhora do produto brasileiro, obtida, entre outros motivos, com o trabalho do FloraBrasilis, o programa de desenvolvimento das exporta��es do setor de
    flores e plantas ornamentais brasileiro, desenvolvido desde 2000 em
    conjunto com a Apex (Ag�ncia de Promo��o de Exporta��es).

    A Holanda, maior compradora de produtos do setor de flores, mudas e
    plantas ornamentais do pa�s, adquire mais mudas. Principal
    comercializadora de flores do mundo, ela agora come�a a ampliar a
    aquisi��o de flores frescas brasileiras, tendo aumentado quase oito
    vezes a compra desses produtos no primeiro semestre deste ano. "� uma
    vit�ria aumentar a quantidade de flores frescas vendidas para a Holanda.
    Isso mostra que n�s somos bons nesse mercado", disse Junqueira.

    As exporta��es nos sete primeiros meses deste ano cresceram 177,3% em
    rela��o ao mesmo per�odo do ano passado. Dos 11 pa�ses que mais
    compraram flores frescas brasileiras neste ano, seis n�o haviam sido
    clientes do setor em 2003.

    Em parte, esse crescimento tamb�m pode ser atribu�do � participa��o em
    feiras internacionais. Em janeiro, por exemplo, a Fiaflora teve um
    estande na IPM (Internacional Trade Fair for Plants), a maior feira do
    setor no mundo, realizada em Essen, na Alemanha.

    A delega��o contou com 17 empres�rios que foram analisar o mercado. E
    que j� voltaram com encomendas. Maria do Carmo Ferraz Teixeira, da
    Reciflora, de Pernambuco, por exemplo, conta que j� mandou 500 kg de
    flores tropicais para a Espanha e outros 500 kg para a Su��a.

    Mas, apesar de todos esses avan�os, a participa��o brasileira no mercado mundial � extremamente incipiente ainda: 0,22% dos US$ 9 bilh�es
    movimentados anualmente pelo setor, hoje concentrado em pa�ses como a
    Holanda, Col�mbia, It�lia, Dinamarca, B�lgica, Qu�nia, Zimb�bue, Costa
    Rica e EUA, entre outros.

    Novo programa

    E, para se manter no mercado internacional, s�o necess�rios novos aperfei�oamentos, como o programa de produ��o integrada, que deve ser implantado at� o final deste ano, em car�ter experimental em S�o Paulo e
    no Cear�.

    "� um sistema de gest�o socioambiental que visa reduzir a aplica��o de
    produtos agroqu�micos nas flores e melhorar as condi��es de trabalho dos produtores", disse Jos� Rosalvo Andrigueto, coordenador-geral de desenvolvimento vegetal do Minist�rio da Agricultura. A aplica��o de agroqu�micos, por exemplo, obedeceria a uma necessidade t�cnica
    comprovada, e n�o ao calend�rio, com borrifa��es de 15 em 15 dias.

    Maior pre�o obtido com a agrega��o de valor? Nada disso. Para
    Andrigueto, o programa ser� importante mesmo para manter o produtor
    brasileiro no cen�rio.

    "Podemos abrir novos mercados e, principalmente, assegurar os que j� conquistamos", afirmou. Segundo ele, a Su��a j� sinalizou que exigir�
    esse tipo de certifica��o em compras futuras.

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    � QMPro 1.51 � De um cluster para outro: Don't follow me, I'm lost too.

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