Texto retirado da web.
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Um amigo anda preocupado: suas filhas, uma adolescente de 19 anos e ou
crian�a de 11, passaram a rir dele sempre que o pobre fala em enviar email, seja l� para o que for. As duas n�o entendem como o pai ainda d� tanto valor
a um meio de comunica��o t�o arcaico. � claro que o meu amigo ficou
preocupado, afinal, n�o era a primeira vez que era acusado de obsoleto em
menos de dez anos!
Antes, a pecha era porque o pobre n�o conseguia acompanhar o ritmo da
internet da mesma forma que a filha primog�nita. Ela estava sempre dando um "banho" - aprendeu rapidinho como pesquisar no Google e, mesmo crian�a,
chegou a usar e abusar do ICQ (algu�m a� ainda usa?), enquanto o velho pai
dava os primeiros passos no mundo digital e lutava para n�o parecer pe�a de museu diante da filha.
Dez anos depois, ele j� estava se achando o mais conectado dos seres humanos
- j� usava o celular em vez do telefone fixo, pesquisava no Google, tinha
at� Orkut e tirava onda de se comunicar tendo o email como companheiro
insepar�vel. Mas a filha, agora com 19 anos, passou a n�o ler mais seus
emails, n�o suporta uma liga��o de voz no celular (a mensagem de texto
virou o idioma principal), come�a a achar o Orkut chatinho e o computador,
perda de tempo. Afinal, como ela se comunica agora?
Como se a situa��o com essa filha j� n�o estivesse t�o desesperadora, meu
amigo agora passou a enfrentar o olhar de reprova��o da filhinha de 11 anos, que n�o s� n�o usa o email como acha que desktop � t�o complexo quanto
m�quina de escrever (o neg�cio agora � notebook) e, acreditem, tem falado
com os amigos usando as m�os em vez da boca, j� que o SMS substituiu a
liga��o de voz na turminha dela.
Sim, meus amigos, acredite quem quiser: j� come�amos a nos tornar dinossauros. A causa disso? A mobilidade! Estava eu tentando digerir a hist�ria do meu
amigo quando me chega � caixa postal uma pesquisa da IBM afirmando que, por conta da mobilidade (tend�ncia irrevers�vel), n�o s� o telefone e os PCs tradicionais est�o com os dias contados como o velho e conhecido email pode
ter seus dias de desespero daqui para a frente.
Durante a VoiceCon Orlando 2008, evento que aconteceu este m�s nos Estados Unidos, uma exposi��o da IBM chamou a aten��o do mundo para esta nova realidade. Foi a primeira vez que vi porta-vozes de grandes empresas
falando t�o abertamente sobre o assunto, a ponto de fazer previsoes.
Para a Big Blue, n�o s� o email, o PC e o telefone est�o com os dias
contados como as comunica�oes unificadas v�o dominar o mercado e ganhar
o status de forma principal de intera��o entre seres humanos.
E n�o estamos falando, aqui, apenas da comunica��o entre pessoas dentro de empresas, mas de seres humanos dentro de casa, que cada vez mais estar�o � merc� de formas mais simples e integradas de intera��o com outras pessoas. Entram em cena, aqui, equipamentos como notebooks e telefones celulares com acesso � internet - que j� trazem formas de comunica��o mais r�pidas como softwares de mensagens instant�neas integrados, sendo o principal o MSN Messenger, al�m da preval�ncia da mensagem de texto como forma de acesso
mais barata, r�pida e pouco inc�moda.
A IBM tamb�m prev� o uso da tecnologia de Voz sobre IP como forma de
integrar as formas de comunica��o. Neste ponto, n�o d� para n�o nos
lembrarmos que a maior parte dos celulares topo de linha (high end) j�
trazem programas de Voip, como o Skype, instalados e funcionando a plenos vapores. E, junto com a voz, ferramenta mais b�sica, vai junto tamb�m a
imagem do interlocutor, o que j� � poss�vel gra�as � chegada da terceira gera��o de telefonia celular (3G).
A id�ia, fez quest�o de frisar a IBM durante a tal exposi��o em Orlando,
� facilitar cada vez mais a intera��o entre as pessoas ao n�o demandar mais
que um clique para acionar um contato. Complicar demais s� causa a avers�o
do usu�rio que, por sua vez, vai acabar correndo atr�s de formas mais
simples de acesso a seus contatos.
Ser� uma retomada � era da escrita? Por incr�vel que pare�a, muitos pesquisadores t�m tentado explicar o fen�meno das mensagens de texto como
forma priorit�ria de comunica��o entre adolescentes, por exemplo, como � o
caso da filha do meu amigo. � claro que ainda h� espa�o para aqueles longos bate-papos via Graham Bell que tanto seduzem os jovens (mal sabem eles que
com o tempo a tend�ncia � essa fixa��o pelo telefone diminuir), mas n�o d�
para fechar os olhos para essa verdadeira revolu��o silenciosa que nos ronda.
Diante da insist�ncia da IBM na apresenta��o de um conceito de comunica��o integrada e simplificada (e, sobretudo, m�vel), resolvi pesquisar com as pessoas ao meu redor a quantas a rela��o dos meus amigos e conhecidos com 1)
o telefone fixo; 2) o PC; 3) o email. Minha amostragem n�o foi muito grande
e se restringiu a alguns emails enviados a amigos, umas mensagens por SMS
e umas liga�oes por voz.
A primeira constata��o interessante? As respostas dos SMS enviados chegaram muito mais rapidamente do que as dos emails, o que pode sugerir que a constata��o da IBM n�o est� nada longe da realidade. A segunda constata��o
foi aquela que j� esper�vamos: a maior parte das pessoas com as quais
convivo n�o atende mais o telefone fixo de casa (quando os t�m, j� que
muitos o trocaram por celulares). Desta forma, fui obrigada a ligar para
os celulares das cobaias - que nem sempre est�o dispon�veis, por motivos
que nem v�m ao caso investigar.
Respostas por email demoraram dias para chegar � caixa postal e, mesmo
assim, quando chegam s�o quase lac�nicas, telegr�ficas mesmo. O que me
levou a compar�-las, como n�o podia deixar de ser, �s mensagens de texto enviadas por celular.
� incr�vel, mas depois de tantos anos de verborragia, estamos voltando �
fase das poucas palavras, pelo menos para comunica��o r�pida, uma vez que
os blogs ainda est�o cheios de textos imensos. Ah, claro, � preciso
registrar que at� recadinhos no tal do scrapbooking do Orkut s�o
respondidos mais rapidamente que os emails.
Por �ltimo, constatei que cresce absurdamente o n�mero de amigos meus que simplesmente largaram seus PCs e adotaram os notebooks. Menos fios, menos espa�o ocupado em casa, mais mobilidade, s�o tantas as vantagens que ter
um desktop passou, como eu disse l� no come�o, a ser considerado "coisa
de velho".
De repente, me bateu um medo danado. Ser� que eu seguirei o meu amigo e acabarei me tornando pe�a de museu diante do meu filho Guilherme, que vai nascer em breve? Ser� que ele um dia vai chegar a mandar uma mensagem por correio eletr�nico ou s� vai conhecer mecanismos de comunica��o como o MSN Messenger, ou aplicativos de microblogs como o Twitter, no qual se fala
pouco e de forma curta?
� incr�vel, amigos, mas os anos t�m sido cru�is com a nossa gera��o...
Elis Monteiro (www.forumpcs.com.br) _________________________________________________________________________
Eu n�o concordo.
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� Mauro R. Veiga -
[email protected] �
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� Mauro R. Veiga -
[email protected] �
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~~~ MSG-ED [1.3] * NR
___ Blue Wave/DOS v2.30
--- OLMS 2001+ [RIBBFE2S]
# Origin: Brain Storm BBS *
http://www.bsbbs.com.br * Recife,Brazil (4:801/189)
* Origin: LiveWire BBS - Synchronet - LiveWireBBS.com (1:2320/100)